O presidente da ADEMACEN, Fabrizio Oliveira, foi ontem no final da tarde até a SMS, protocolar um documento no qual ele solicita que os agentes comunitários de saúde do distrito da Boca do Rio, mas precisamente falando do posto de saúde do Marback, sejam liberados de bater ponto no final da tarde.
Muitos agentes comunitários de saúde tem procurado a ADEMACEN, e tem feito denúncias sobre a quantidade de quilômetros que percorrem todos os dias para fazerem o registro do ponto eletrônico no início e final do expediente. Devido a grande quantidade de reclamações, e os fatos apresentados é que o presidente da ADEMACEN procurou a SMS afim de obter uma solução para a questão apresentada.
Fabrizio Oliveira na SMS |
Um dos fatos que chegou ao nosso conhecimento e que mais nos marcou, foi de duas senhoras, uma de 56 anos, e outra de 62, agentes comunitária da Boca do Rio, que percorrem por dia aproximadamente 10 km. Isso porque a área em que elas atuam fica à 2,4 km do posto de saúde em que são lotadas.
Tal situação acima relatada, chega a ser desumana, e pode comprometer seriamente todo um trabalho desenvolvido na comunidade, até porque os cincos agentes da localidade, estão expostos no futuro a sérios problemas musculares, e de saúde em geral.
Agentes comunitária da Boca do Rio |
A ADEMACEN solicita que a SMS dispensem todas os agentes comunitários nessa situação de bater o ponto no fim do expediente, as mesmas se comprometem até a aumentar a produção se necessário for, produção essa que fica comprometida pelo período que se gasta andando em direção ao posto de saúde (1 horas).
Entendemos que pode haver sim uma flexibilidade da gestão em relação a essa situação. O que foi solicitado pela ADEMACEN junto a SMS não comprometerá no trabalho, muito pelo contrário, criará até um estímulo maior nessas guerreiras em produzir de forma ainda mais significativa em suas atribuições.
A ADEMACEN quer ouvir você agente de saúde, se você está passando por uma situação complicada em seu ambiente de trabalho, ou algo que seja considerado arbitrário, entre em contato conosco e denuncie. Através da sua denuncia iremos buscar uma resposta, e uma solução imediata da gestão, assim como fizemos no caso das agentes da Boca do Rio.
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Por: Lazaro Costa