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INTERESSANTE: Mitos e verdades sobre as doenças transmitidas pelos animais ao homem

Saiba o que há de correto ou não nos ditos populares.



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A mordida/baba do cachorro transmite a raiva
Parcialmente correto. Os cães afetados pela raiva salivam bastante (“babam”) por não conseguirem engolir a própria saliva, devido à paralisia que a doença causa. A mordida desses animais transmite a raiva. Porém, um cão só pega raiva se for mordido por outro animal doente. A maioria dos cães não é portadora do vírus da raiva, principalmente aqueles vacinados. Assim, apenas a saliva (“baba”) /mordida de um animal DOENTE, transmitirá a raiva.
Cachorro que baba/espuma é cachorro louco
Errado. Nem todo cachorro que “baba” (saliva) ou espuma está com raiva. Animais intoxicados podem apresentar intensa salivação, assim como cães ou gatos que ingeriram medicamentos de sabor desagradável podem espumar. Animais submetidos a forte estresse também podem salivar




Cachorro que corre em volta do rabo está louco
Errado. Muitos cães correm atrás do rabo por costume ou por uma manifestação de ataque convulsivo. O cão que corre atrás do rabo, não está louco, nem com raiva.
O gato transmite doença para mulher grávida
Parcialmente correto. Os gatos, assim como pombos e outros animais, podem transmitir a toxoplasmose para as pessoas. Porém, para transmitir, os animais têm que ter a doença. Os gatos domésticos podem contrair a toxoplasmose através da carne crua ou ingestão de pombos e outras aves. O gato não apresenta sinais clínicos da toxoplasmose e a transmite pelas fezes apenas quando está com baixa resistência. A mulher que contrair toxoplasmose durante os três primeiros meses da gestação poderá ter sérios problemas com o feto. 
Antes de engravidar, a mulher que possui ou tem contato com animais deve fazer um exame para detectar se já tem a doença, mas não apresenta sintomas. Se tiver toxoplasmose, dela deve ser tratada antes de engravidar. Se não tiver a doença, deve evitar o contato com fezes de gatos e pombos, nos três primeiros meses de gestação. A família não precisa se desfazer do gato de estimação, no caso de gravidez na família. Pode ser feito um exame sorológico (no sangue) do gato de estimação para saber se ele tem a doença, ou simplesmente evitar o contato da mulher grávida com os dejetos do animal. 
A ingestão de carne ou ovos crus, pela gestante, deve ser evitada.
Cachorro na praia transmite doenças
Parcialmente correto. Nem todo o cão pode transmitir doenças às pessoas se frequentar a praia. Porém, se o cão estiver com vermes e defecar na areia, os ovos microscópicos desses parasitas se transformarão em larvas. Essas larvas podem penetrar na pele das pessoas causando o “bicho geográfico”. Os cães que são vermifugados, ou seja, tomam remédio para vermes regularmente, não transmitirão as larvas às pessoas. De qualquer modo, deixar o cão “fazer cocô” na praia, com o sem vermes, é errado. Lembre-se sempre de ser um dono responsável.
O gato transmite asma para as pessoas/crianças
Errado. A asma, também conhecida como bronquite, bronquite alérgica, bronquite asmática ou asma brônquica é uma doença alérgica, não transmissível. Crianças ou pessoas que sofrem de asma, podem ter crises quando em contato com os pêlos de gatos e outros animais. Os pêlos do gato ou os ácaros presentes na pelagem (o mesmo ácaro existente na poeira), em algumas pessoas, podem causar as crises.
O gato também tem AIDS
Errado. A AIDS, é uma doença que causa imunodeficiência em felinos, mas NADA tem a ver com a AIDS humana. É transmitida unicamente entre gatos. Não se trata da mesma doença nem é transmitida ao homem.
O xixi de rato transmite doenças
Parcialmente correto. Os ratos são transmissores da leptospirose, doença que atinge o homem e animais através da urina desses roedores. Porém, nem todo o rato está infectado com a leptospirose. Na dúvida, evite o consumo de alimentos ou o uso de rações para animais contaminados pela urina de ratos, assim como o contato com águas de enchentes que são contaminadas por urina desses roedores que vivem nos esgotos.
Fonte: Mulher de classe
Por: Lazaro Costa / Diretor de Comunicação da ADEMACEN

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