O projeto de lei que visa reajustar o salário dos servidores municipal de Salvador, foi enviado para votação ontem (12), na câmara de vereadores, mas por uma manobra política acabou não sendo votado. O que aconteceu é que o vereador da oposição, Suíca (PT), acabou pedindo vista do projeto, e com isso acabou impossibilitando a votação, e adiando assim o pleito para a próxima terça-feira (18).
Vereador Suica (PT), pediu vista do processo impedindo assim a votação |
Tal atitude por parte da bancada de oposição ao prefeito de Salvador na câmara foi prejudicial à vários servidores do município, pois ontem foi a data limite de votação do projeto de lei do reajuste, para que os funcionários públicos de Salvador (agentes de saúde, enfermeiros, médicos e profissionais da área de educação), tivessem em seus proventos o valor relacionado ao aumento salarial ainda no final desse mês de agosto.
Com a mudança de data do sufrágio, o aumento retroativo ao mês de maio só entrará na conta dos servidores no final do mês de setembro. Os edis (vereadores) que agiram dessa forma opositora ao reajuste não se conscientizaram de que o prejudicado foi o servidor, pois estamos em uma grave crise econômica, com a inflação altíssima, onde Governo Federal tem tido séria dificuldades de controlar a situação.
Houve total empenho por parte da situação na câmara; os vereadores Ana Rita Tavares (PEN), Joceval Rodrigues (PPS), e outros, não mediram esforços para que o projeto fosse votado ontem, mas não tiveram êxito devido a toda essa descompostura por parte da oposição.
Vereadora Ana Rita Tavares (PEN), a favor do projeto de reajuste |
A situação dos servidores (principalmente dos agentes de saúde), passa a ser preocupante, porque dentro desse quadro de mazelas, fica quase impossível enfrentar mais um mês com o salário de 692 reais mantido por uma manobra inescrupulosa de uma minoria.
Por Lazaro Costa / Diretor de Comunicação da ADEMACEN