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Primeiro caso de morte por dengue da história do RS deixa o estado em alerta

O Rio Grande do Sul confirmou nessa sexta-feria (27) o primeiro caso
de morte por dengue autóctone (contraída em território gaúcho) da
história. No dia 22 de março, uma mulher de 41 anos morreu em Santo
Ângelo (442 km de Porto Alegre), no noroeste do Estado. Com isso, a
Secretaria Estadual da Saúde instalou um gabinete de crise para
monitorar o avanço da doença e traçar estratégias de combate na região.
Foto: Uol
Apenas este ano, já foram registrado 66 casos confirmados da doença. A
maioria deles (35) é autóctones. A região noroeste está em alerta devido
ao elevado número de moradores infectados, e por ser uma área quente e
úmida nesta época do ano. Ao todo são 557 registros de pacientes com
suspeita de dengue.
Desde o início de março, a Vigilância Ambiental em Saúde vem aplicando inseticidas nas cidades que registraram casos suspeitos.
Em 18 de março, a Secretaria da Saúde emitiu um alerta epidemiológico
para os municípios da 12ª Coordenadoria Regional de Saúde com
informações técnicas aos profissionais da área e estabelecendo fluxos de
trabalho, desde o controle do inseto ao manejo de casos suspeitos da
doença. 

 

Histórico

Em 2013, um homem morreu devido à
dengue no RS, mas a doença havia sido contraída em outro Estado. Além
disso, ainda não foi confirmado que ele morreu em decorrência da doença,
já que ele sofria de outros males.
Segundo o Ministério da
Saúde, em janeiro, o número de casos de dengue aumentou 57% em relação
com o mesmo período de 2014. O aumento ocorreu fora da época de maior
incidência da doença, que é justamente nos meses de março e abril.
Segundo a Secretaria de Vigilância em Saúde, do Ministério da Saúde, em
2015 foram registrados 224.101 casos notificados de dengue no país,
dado relativo até o dia 7 de março.
A região sudeste teve o
maior número de casos notificados (145.020 – 64,7% do total) em relação
ao total do país, seguida das regiões centro-oeste (34.125 casos –
15,2%), nordeste (21.472 casos – 9,6%), norte (12.001 casos – 5,4%), e
sul (11.483 casos – 5,1%).  
Fonte: Site uol
Por Lazaro Costa

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