“REPRESENTANTE DO MINISTÉRIO DA SAÚDE DIZ QUE O PISO DOS AGENTES DE SAÚDE DEVE SER PAGO IMEDIATAMENTE”.
Em meio à indefinição de prefeitos que aguardam uma regulamentação
para cumprir o Piso Nacional dos Agentes de Saúde e Combate a Endemias
(de R$ 1.014), o consultor jurídico do Ministério da Saúde, Fabrício
Oliveira Braga, assegura que a lei – aprovada em junho do ano passado –
está em vigor e o piso já deveria estar sendo pago desde julho do ano
passado. Braga participou de reunião realizada no gabinete do
deputado federal Jorge Solla (PTBA) com cerca de 20 representantes de
sindicatos e associações de agentes de saúde e de endemias de todo o
país.
para cumprir o Piso Nacional dos Agentes de Saúde e Combate a Endemias
(de R$ 1.014), o consultor jurídico do Ministério da Saúde, Fabrício
Oliveira Braga, assegura que a lei – aprovada em junho do ano passado –
está em vigor e o piso já deveria estar sendo pago desde julho do ano
passado. Braga participou de reunião realizada no gabinete do
deputado federal Jorge Solla (PTBA) com cerca de 20 representantes de
sindicatos e associações de agentes de saúde e de endemias de todo o
país.
“A lei , por não prever recursos financeiros novos, acabou sem dizer quem pagaria a conta (do aumento)”.
“Mas a lei está em vigor e regulamentação que faremos será apenas para
realizar o cadastramento de todos os trabalhadores, mas a ausência
desta regulamentação não impede o cumprimento do piso”, destacou.
realizar o cadastramento de todos os trabalhadores, mas a ausência
desta regulamentação não impede o cumprimento do piso”, destacou.
O deputado Jorge Solla endossou que a lei aprovada tem de ser cumprida
pelas prefeituras, sob pena de judicialização dos gestores.
pelas prefeituras, sob pena de judicialização dos gestores.
“Tem coisas que a gente não tem como fugir”.
Assim como a Lei de Responsabilidade Fiscal, o piso também é lei e têm de cumprir”, disse.
Todavia, o secretário destaca que já foi secretário municipal de Saúde
(em Vitória da Conquista) e reconhece a dificuldade financeira por que
passam os municípios.
(em Vitória da Conquista) e reconhece a dificuldade financeira por que
passam os municípios.
“Estou muito preocupado com a situação crítica do FINANCIAMENTO de saúde”.
As três esferas de governo hoje vivem com constrangimentos financeiros muito fortes”, ponderou.
O petista destacou que o valor repassado aos municípios hoje já paga
100% da remuneração dos agentes de saúde, cabendo ao município arcar com
os encargos trabalhistas, mas destaca que marcará nova reunião com o
ministro Arthur Chioro, da Saúde, para dar início a uma negociação pelo
reajuste do incentivo financeiro transferido aos municípios.
100% da remuneração dos agentes de saúde, cabendo ao município arcar com
os encargos trabalhistas, mas destaca que marcará nova reunião com o
ministro Arthur Chioro, da Saúde, para dar início a uma negociação pelo
reajuste do incentivo financeiro transferido aos municípios.
Em
conversa com os trabalhadores, o deputado salientou ainda haver a
possibilidade de uma saída negociada com o Ministério da Saúde para em
junho realizar um ajuste no piso com base na inflação do último ano.
conversa com os trabalhadores, o deputado salientou ainda haver a
possibilidade de uma saída negociada com o Ministério da Saúde para em
junho realizar um ajuste no piso com base na inflação do último ano.
Por fim, ficou decidido que o Ministério da Saúde irá trabalhar para
induzir o fim da precarização da mão de obra na saúde, com a
regulamentação das carreiras.
induzir o fim da precarização da mão de obra na saúde, com a
regulamentação das carreiras.
“Na Bahia fizemos isso em 100% das cidades quando fui “secretário”, recorda.
Participaram do encontro o presidente da Fenasce (Federação Nacional
dos Agentes de Saúde e Endemias), Fernando Nascimento, além de
presidentes estaduais de sindicatos da área da saúde, e representantes
do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems) e do
Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass).
dos Agentes de Saúde e Endemias), Fernando Nascimento, além de
presidentes estaduais de sindicatos da área da saúde, e representantes
do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems) e do
Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass).
Fonte: Ozildo Alves
Por Lazaro Costa